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domingo, 12 de junho de 2016

Um passado distante


Um poeta ...

Pega uma folha fazia 
Enche-a de poesia 
Encanta aquele que lê

Eu 
Pego o papel todo em branco
Busco sentido ao meu canto 
Mas não consigo escrever
Ele
De certo tem da sua amada
O sorriso que o agrada
O beijo que o sacia

Eu
Não tenho o mesmo motivo
Meu canto não faz sentido
Não sinto o ardor da paixão

Escrevo
Mas meus versos não tem tino
Porque as rimas que assino
Não saem do coração

Eu
Só tenho daquela que amo
A ausência que reclamo
E uma coisa eu não via

Não via
Que o seu coração de gelo
Não pode atender meu apelo
Nem pode entender minha lira

Por isso
Minha canção, tu és tão triste
Porque a alma donde partiste
Não tem mais nada

É vazia!

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